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EllaLink completa ligação entre Brasil e Portugal

EllaLink completa ligação entre Brasil e Portugal



Entrou em operação no dia 1 de junho o novo cabo de transmissão óptico intercontinental que liga o Brasil à Europa, EllaLink.

Originalmente chamado de EulaLink, a EllaLink é um novo cabo submarino entre Brasil e Portugal, com conexões em Cabo Verde, Ilhas Canárias, Ilhas Madeira, Guiana Francesa, Mauritânica e Marrocos.

Atualmente, o único outro cabo que liga a América Latina diretamente à Europa é o cabo Atlantis-2, instalado em 2000, com baixas taxas, e que é usado atualmente apenas para telefonia.  Quem tem aplicações hospedadas na Europa sabe que a conexão é através dos Estados Unidos, aumentando bastante a latência (perda) na conexão.

Um dos objetivos no projeto também é político, pois a conexão direta evitaria qualquer tipo de espionagem americana através da NSA.  O item de privacidade dos dados é um dos carros-chefe do projeto.

Os pontos principais de conexão são Sines, Madrid, Lisboa, Marselha, Barcelona, ​​Fortaleza, São Paulo e Rio.

A nova rota prevê a redução em 50% da latência em comparação com o tráfego via EUA.  O par de fibra utilizado prevê a capacidade de transmissão de 25 Tbps, com menos de 60 ms de latência, chegando a 120 ms entre São Paulo e Marsellha na França. 

Atualmente a operação conta com quatro empresas âncora: Emacom, Cabo Verde Telecom, Telxius e o consórcio Bella.

O projeto também contou com o impressionante e sofisticado trabalho da EllaLink GeoLab, que fez o levantamento das condições topográficas e biológicas do trajeto utilizado no fundo do mar.

A atuação da EllaLink GeoLab previu as atividades de Atividades de arrasto, âncora de navios, atividades de dragagem, vibração induzida por vórtice, correntes oceânicas, deslizamentos de rochas no fundo do mar e monitoramento de atividades de mamíferos, dentre outras.

O custo do empreendimento é da ordem de quase 200 milhões de dólares.

A empresa Ellalink tem a maioria de seu capital de propriedade do Fundo Marguerite (Luxemburgo), cujos recursos foram aportados por instituições públicas europeias, sendo a maior delas o European Investiment Bank. O fundo de capital do projeto tem capital próprio da empresa e de clientes âncoras que fizeram o aporte durante a construção do cabo, entre eles o consórcio científico Bella (GÉANT e RedClara); Emacon, da Ilha da Madeira; CV Telecom, de Cabo Verde, e Telxius.

Veja mais aqui: ella.link

Veja o vídeo do processo de instalação no mar:



Autor: Márcio Amaral
17.06.2021
Categoria: Hostings
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